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sexta-feira, 31 de outubro de 2008


DIA DE TODOS-OS-SANTOS

EMRC, Festas e Tradições Portuguesas - Novembro
Festas e Tradições Portuguesas
Jorge Barros, Soledade Martinho Costa (Círculo de Leitores)
Dia de Todos os Santos
DIA 1
Celebração universal, fixada oficialmente
no século IX, em louvor de todos os santos
da Igreja Católica.
Nos primeiros séculos da era cristã, o culto de louvor aos santos resumia-se unicamente aos mártires, que
usufruíam da veneração dos fiéis, com as celebrações em sua intenção a terem lugar nos subterrâneos das
catacumbas e no interior das primeiras basílicas. Em Antioquia, o primeiro domingo de Pentecostes ou o
domingo imediato era reservado à consagração de todos os mártires em comum, culto que se estendeu ao
Ocidente, dedicado depois a todos os mártires e também aos Apóstolos e aos anjos. No início do século
VII (609), quando o papa Bonifácio IV recebe e santifica a propriedade do Panteão do Campo de Júpiter
ou de Marte (templo mandado construir por Vipsânio Agripa, general romano, ministro e genro do
imperador Augusto, encerrado ao culto desde o século v), toma a iniciativa de que o famoso panteão seja
dedicado à Virgem Maria e a todos os cristãos já canonizados. Enquanto não se procedeu à sua
beatificação, eram adorados no panteão romano o Sol e os cinco planetas até aí conhecidos, símbolos dos
deuses pagãos. Um ano depois, a 13 de Maio, para assinalar essa dedicação, realiza-se a primeira festa
litúrgica em comemoração de todos os santos em geral.
De acordo com a tradição, os primórdios da festa (Idade Média) prendem-se também com o facto da
Igreja poder ter esquecido durante o ano, nas suas celebrações, o nome de algum santo e de omitir aqueles
que não figuravam no calendário litúrgico, aos quais correspondiam algumas festividades de cariz
particular a eles consagradas, corrigindo desta maneira essa falta - além de se admitir que a celebração
traria benefícios graças à intercessão de todos os santos junto de Deus, devido às orações que lhes eram
dedicadas neste dia pêlos fiéis.
Designado primitivamente dia de Nossa Senhora dos Mártires, a data foi celebrada durante mais de dois
séculos no dia 13 de Maio com um ofício próprio, enquanto por volta de 737 passa a ser incluída no
cânone da missa uma alocução dedicada a todos os santos. Ainda no século VIII (741), Gregório III
manda erigir na Basílica de São Pedro, em Roma, uma capela dedicada ao Divino Salvador, a sua
Santíssima Mãe, aos Apóstolos e a todos os mártires e confessores, dando-se assim um maior impulso à
Festa de Todos os Santos. No século IX (835), a data desta festa religiosa é então fixada no dia l de
Novembro pelo papa Gregório IV, que de há muito vinha pressionando Luís I, o Piedoso, rei de França,
de modo a emitir um decreto que oficializasse a celebração. Com efeito, a partir de 837, por decreto real,
a data da festividade no dia l de Novembro torna-se universal, constituindo uma das maiores solenidades
para toda a Igreja Cristã.
No final do século X, Santo Odilão ou Odilon, quarto abade de Cluny (994-1048), junta às celebrações
em louvor dos santos algumas orações em favor do descanso eterno dos defuntos. Esta introdução levou
mais tarde a que se procedesse à separação das duas datas, vindo o dia l de Novembro a ser consagrado a
todos os santos da Igreja Católica, enquanto o dia 2 passou a ser dedicado exclusivamente aos fiéis
defuntos.

Celtas inventaram o Halloween para celebrar os espíritos de seus mortos


O Halloween nasceu entre os celtas, que, em 31 de outubro, véspera de seu ano novo, faziam uma grande fogueira em homenagem aos mortos (Foto: Arte/G1)

Quando os celtas inventaram o Halloween, a tradição não mandava comer guloseimas nem se fantasiar de bruxa. O objetivo era celebrar o começo do inverno e homenagear os espíritos dos mortos. Na região da atual Irlanda, há aproximadamente 2 mil anos (data estimada pelos historiadores), os celtas comemoravam seu ano novo em 1º de novembro, data que também marcava o fim das estações quentes do ano. Eles acreditavam que, na véspera, chamada de “Samhain”, o mundo dos vivos e dos mortos se mesclava. A festa do “Samhain” incluía o sacrifício de animais e uma grande fogueira em homenagem aos mortos. O cristianismo é que teria injetado o ar “diabólico” ao Halloween, já que associava espíritos e fantasmas ao paganismo e ao mal. Mas a festa originalmente não tinha a intenção de ser assustadora, mas sim uma celebração.

Racismo - Diz NÃO!!!

Combate a ignorância!... Trabalho realizado por Rita Mendes, do 12º 3, em 11 de Dezembro de 2007.

Antonio Valdez Entrevista Edite Rosario.mp3

Hinos de Países Lusófonos

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